segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Segunda Guerra Mundial
Data 1º de setembro de 1939 - 2 de setembro de 1945

Teve inicio em 01 de setembro de 1939 com a invasão da Polonia pela Alemanha.
O líder alemão de origem austríaca Adolf Hitler, Führer do Terceiro Reich, pretendia criar uma "nova ordem" naEuropa, baseada nos princípios nazistas que defendiam a superioridade germânica, na exclusão — e posteriormente eliminação física incluída — de algumas minorias étnicas e religiosas, como os judeus e os ciganos, bem como deficientes físicos e homossexuais; na supressão das liberdades e dos direitos individuais e na perseguição de ideologias liberais socialistas e comunistas
A Segunda Guerra Mundial foi o conflito que causou mais vítimas em toda a história da humanidade, com mais de 70 milhões de mortes.

Blog Day 2009


Comemore!

Dia 31 de agosto é o “BlogDay”!
Comemora-se o dia do Blog que foi instituido com a finalidade de divulgar blogs pelo mundo todo.
Este foi o dia escolhido porque 3108 — 31 de agosto — é o número que mais se asselha à palavra BLOG, conforme você pode constatar no logotipo

O que é BlogDay?

BlogDay foi criado na convicção de que os bloggers deverão ter um dia dedicado ao conhecimento de novos blogs, de outros países ou áreas de interesse. Nesse dia os bloggers recomendarão novos blogs aos seus visitantes.

O que acontecerá no BlogDay?

Durante o dia 31 de Agosto, bloggers de todo o mundo farão um post para recomendar a visita a novos blogs, de preferência, blogs de cultura, pontos de vista ou atitude diferentes do seu próprio blog. Nesse dia, os leitores de blogs poderão navegar e descobrir blogs desconhecidos, celebrando a descoberta de novas pessoas e novos bloggers.

BlogDay instruções:

  1. Liste cinco novos Blogs que você ache interessantes.
  2. Notifique por email esses cinco bloggers de que serão recomendados por você no BlogDay 2006.
  3. Escreva uma pequena discrição dos blogs e o link para eles.
  4. Publique no BlogDay (no dia 31 de Agosto) esse post.



sábado, 29 de agosto de 2009


Michael Jackson - Say, Say, Say
"...a vida de um homem não consiste naquilo que ele tem!"



Se vivo, estaria completando hoje 51 anos.

“Eis que os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e Ele pesa
todas as suas veredas”Provérbios 5. 21

...o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

E agora Jackson Say, Say, Say, Que levastes nas mãos para apresentar ao Grande Juiz ?

Say, Say, Say, Valeu a pena?

Say, say, say


Say, say, say what you want,
but don't play games with my affection.
Take, take, take what you need,
but don't leave me with no direction.
All alone, I sit home by the phone,
waiting for you, baby.
Through the years,
how can you stand to hear,
my pleading for you dear?
You know I'm crying Ooh ooh ooh ooh.
Go, go, go where you want,
but don't leave me here forever.
You, you, you stay away,
so long girl, I see you never.
What can I do
girl to get through to you?
Cause I love you baby.
Standing here, baptisted in all my tears,
baby through the years,
You know I'm crying Ooh ooh ooh ooh.
You never worry,
and you never shed a tear.
You saying that my love ain't real,
just look at my face,
these tears ain't drying
You, you, you can never say,
that I'm not the one who really loves you.
I pray, pray, pray every day
that you'll see things, girl like I do.
What can I do ...

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Aníbal Beça



Dez Haicais para os Olhos da Amada


do encontro
teus olhos chegam
dança que não destrança
aos sons que almejam.

do carinho
Teus olhos traçam
nesse tão largo afago
curvas que abraçam.

da paixão
teus olhos ardem
ao lume qual perfume
brasas que espargem.

do amor
teus olhos brilham
entre luas azuis e nuas
a paz que trilham.

da entrega
teos olhos choram
em prece que enaltece
os salmos que oram.

da doação
teos olhos formam
das ázimas lagrimas
rios que ao mar tornam.

do cotidiano
teus olhos cantam
em temor ao desamor
males que espantam.

do desejo
teus olhos vibram
herpehos de desejos
no olor que aspiram.

do prazer
teus olhos quebram
momento e alumbramento
os tons que celebram.

do ciúme
teos olhos fitam
na ronda o meneio da onda
o mar que atiçam.


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Anibal Beça é o nome literário de Anibal Augusto Ferro de Madureira Beça Neto (Manaus, 13 de setembro de 1946 - 25 de agosto de 2009) foi poeta, tradutor, compositor, teatrólogo e jornalista brasileiro.


Aspiração:

http://www.onlinephotographers.org/pics/4425_b.jpg

“Ser palmeira! existir num píncaro azulado,
Vendo as nuvens mais perto e as estrelas em bando;
Dar ao sopro do mar o seio perfumado,
Ora os leques abrindo, ora os leques fechando;


Só de meu cimo, só de meu trono, os rumores
Do dia ouvir, nascendo o primeiro arrebol,
E no azul dialogar com o espírito das flores,
Que invisível ascende e vai falar ao sol;


Sentir romper do vale e a meus pés, rumorosa,
Dilatar-se a cantar a alma sonora e quente
Das árvores, que em flor abre a manhã cheirosa,
Dos rios, onde luz todo o esplendor do Oriente;


E juntando a essa voz o glorioso murmúrio
De minha fronde e abrindo ao largo espaço os véus
Ir com ela através do horizonte purpúreo
E penetrar nos céus;


Ser palmeira, depois de homem ter sido esta alma
Que vibra em mim, sentir que novamente vibra,
E eu a espalmo a tremer nas folhas, palma a palma,
E a distendo, a subir num caule, fibra a fibra:


E à noite, enquanto o luar sobre os meus leques treme,
E estranho sentimento, ou pena ou mágoa ou dó,
Tudo tem e, na sombra, ora ou soluça ou geme,
E a distendo, a subir num caule, fibra a fibra;


Que bom dizer então bem alto ao firmamento
O que outrora jamais — homem — dizer não pude,
Da menor sensação ao máximo tormento
Quanto passa através minha existência rude!


E, esfolhando-me ao vento, indômita e selvagem,
Quando aos arrancos vem bufando o temporal,
— Poeta — bramir então à noturna bafagem,
Meu canto triunfal!


E isto que aqui digo então dizer: — que te amo,
Mãe natureza! mas de modo tal que o entendas,
Como entendes a voz do pássaro no ramo
E o eco que têm no oceano as borrascas tremendas;


E pedir que, o uno sol, a cuja luz referves,
Ou no verme do chão ou na flor que sorri,
Mais tarde, em qualquer tempo, a minh’alma conserves,
Para que eternamente eu me lembre de ti.”


Alberto Oliveira


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tinta


Meu poema está morto do enfarto

sem rima, sem beleza, sozinho no quarto.

A caneta é só instinto: traço e rabisco:

"Sendo velado na minh’alma…sem aprisco"


Tendo que sorrir para os corvos

Eu curvo, sem rima, sem beleza, e o ar sorvo
vejo o quanto é absurdo, triste ficar o meu eu,

pelo poema , sem rima e sem beleza, que feneceu ,


E quase caçando palavras no vocabulário limitado,
De tão cansado que estou, exausto e alquebrado
Vivo pedindo p'ro branco papel me ajudar, e absorto

Miro meu poema, no branco papel, natimorto.

Zynn Carvalho e Roselee Salles


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Falando de amor - Tom Jobim

O amor

Clique Aqui e veja mais imagens


Um dia, quem sabe,
Ela que também gostava de bichos,
apareça numa alameda do zoo,
sorridente,
tal como agora está no retrato sobre a mesa.
Ela é tão bela, que por certo, hão de ressuscitá-la
Vosso Trigésimo século ultrapassará o exame de mil nadas,
que dilaceravam o coração.
Então, de todo amor não terminado
seremos pagos em enumeráveis noites de estrelas.
Ressuscita-me,
nem que seja porque te esperava
como um poeta,
repelindo o absurdo cotidiano!
Ressuscita-me,
nem que seja só por isso!
Ressuscita-me!
Quero viver até o fim que me cabe!
Para que o amor não seja mais escravos de casamentos, concupiscência, salários.
Para que, maldizendo os leitos,
saltando dos coxins,
o amor se vá pelo universo inteiro.
Para que o dia,
que o sofrimento degrada,
não vos seja chorado, mendigado.
E que ao primeiro apelo:
- Camaradas!
Atenta se volte a terra inteira.
Para viver
livre dos nichos das casas.
Para que doravante
a família seja
o pai,
pelo menos o universo;
a mãe,
pelo menos a terra.

Vladimir Mayakovsky, 1923

Alinhar ao centro

Dizer que o tempo ameniza.
Isto é faltar com a verdade

Dor real se fortalece
Como os músculos, com a idade
É um teste no sofrimento

Mas não o debelaria
Se o tempo fosse remédio

Nenhum mal e
xistiria

Emily Dickinson

Metamorfose Ambulante


Ivan Cardoso

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante


Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo


Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante


Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo


Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor


Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator


É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante


Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo


Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor


Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator


Eu vou lhe dizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante


Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo


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Há vinte anos morria Raul Seixas - O Maluco Beleza


Desejo Vão

Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!


Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!


Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!


E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…


Florbela Espanca - Livro de Mágoas


sábado, 22 de agosto de 2009


Eu adoro voar

“Gosto dos venenos mais lentos!
Das bebidas mais fortes!
Das drogas mais poderosas!
Dos cafés mais amargos!
Tenho um apetite voraz.
E os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco
que eu vou dizer:
E daí? Eu adoro voar!".



[Clarice Lispector]


sexta-feira, 21 de agosto de 2009





And I'm a Rose!

A sepal, petal, and a thorn
Upon a common summer's morn --
A flask of Dew -- A Bee or two --
A Breeze -- a caper in the trees --
And I'm a Rose!

Sépala, pétala, espinho.

Na vulgar manhã de Verão –

Brilho de orvalho – uma abelha ou duas –

Brisa saltando nas árvores –

- E sou uma rosa!


Emily Dickinson




Yolanda

-Pablo Milanes -

Esto no puede ser no mas que una cancion
Quisiera fuera una declaracion de amor
Romantica sin reparar en formas tales
Que ponga freno a lo que siento ahora a raudales
Te amo
Te amo
Eternamente te amo
Si me faltaras no voy a morirme
Si he de morir quiero que sea contigo
Mi soledad se siente acompañada
Por eso a veces se que necesito
Tu mano
Tu mano
Eternamente tu mano
Cuando te vi sabia que era cierto
Este temor de hallarme descubierto
Tu me desnudas con siete razones
Me abres el pecho siempre que me colmas
De amores De amores

Eternamente de amores
Si alguna vez me siento derrotado
Renuncio a ver el sol cada mañana
Rezando el credo que me has enseñado
Miro tu cara y digo en la ventana
Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Eternamente Yolanda


quarta-feira, 19 de agosto de 2009


A Esperança não Murcha


A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.


Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?


Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro – avança!


E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descansa!



Augusto dos Anjos


A minha Dor



A minha Dor é um convento ideal

Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.


Os sinos têm dobres de agonias

Ao gemer, comovidos, o seu mal...

E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias...



A minha Dor é um convento.
Há lírios
Dum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!


Nesse triste convento aonde eu moro,

Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...

Florbela Espanca



INSCRIÇÃO

Alinhar à esquerda

Quando

eu
morrer
voltarei
para
buscar
os instantes
que
não
vivi
junto
do mar

Sofia de Melo




(Sophia Andresen)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

(Um Amor Infinito - Madredeus)





Dizem que
Um Amor Infinito
Já não há
porque não pode ser
um Amor
se Divino
Já não há
Nem há nada a temer
- E eu não acredito...
Não sei como
Eu não acredito...


- E peço para ver
- Eu só peço para ver
ainda peço para ver
Um Amor Infinito,
já não há
é impossível haver
Dizem
que um Amor
Consentido
Já não há
nem se pode entender
- E eu não acredito...,
- Eu não, não, não, não acredito...
- E peço para ver...
-Eu só peço para ver
- Ainda peço para ver
Dizem que
Um Amor Infinito
Já não há
Nem há tempo a perder
Um Amor
Um Princípio
Já não há
Nem há nada a dizer
- E eu não acredito...
Não sei como
Eu não acredito...
- E peço para ver
- Eu só peço para ver
ainda peço para ver


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu sou a minha alma.


Quadro de David que representa a morte de Sócrates

“Às vésperas da execução de Sócrates, seus amigos finalmente conseguiram subornar o carcereiro. Críton, o mais impetuoso dos discípulos entrou na cadeia e disse ao mestre:
- Foge depressa, Sócrates!
- Fugir, por quê? - perguntou o preso.
- Ora, não sabe que amanhã vão matar você?
- Matar-me? A mim? Ninguém pode me matar!
- Sim, amanhã você terá de beber a taça de cicuta mortal - insistiu Críton. - Vamos, mestre, foge depressa para escapar da morte!
- Meu caro amigo Críton - respondeu o condenado - que mau filósofo você é! Pensar que um pouco de veneno possa dar cabo de mim...”
“Depois, puxando com os dedos a pele da mão, Sócrates perguntou:
- Críton, você acha que isso aqui é Sócrates? - E, batendo com o punho no osso do crânio, acrescentou: - Você acha que isso aqui é Sócrates?... Pois é isso que eles vão matar, este invólucro material; mas não a mim. Eu sou a minha alma. Ninguém pode matar Sócrates!...
E ficou sentado na cadeia aberta, enquanto Críton se retirava chorando, sem compreender aquilo que ele considerava teimosia ou um idealismo do mestre.”
Ainda indagado de suas últimas impressões, Sócrates revelou o que lhe ia à mente, coerente com tudo que pregara e com a sua íntima convicção na imortalidade da alma:
“Todo homem que chega onde vou agora, quão enorme esperança não terá de que possuirá ali o que buscamos nesta vida, com tanto trabalho! Este é o motivo pelo qual esta viagem que ordenam me traz tão doce esperança.”


Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Romanos 8:31-32

Constranger Alguém....
(homem 0u mulher)



A lei 12.015, de 7/8/2009, altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - CP, e o art. 1º da lei 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do inciso XLIII do art. 5° da CF/88 e revoga a lei 2.252, de 1º de julho de 1954, que trata de corrupção de menores.


A partir de hoje, a redação do caput do art. 213 do Código Penal, que prevê o crime de estupro, passa a ser a seguinte: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. Pena: reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.

O art. 214 (cujo autor é conhecido como “duque 14″ no jargão prisional), que tratava do atentado violento ao pudor, foi para o espaço, está revogado, pois a conduta foi absorvida no tipo estupro.

A nova lei também criou o tipo estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal), para se referir à conjunção carnal ou à prática de outro ato libidinoso com menor de 14 anos ou “com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”. Pena: reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

Outra novidade importantíssima está na redação do art. 225 do Código Penal. Nos crimes contra a liberdade sexual a ação penal passa a ser pública condicionada à representação, e não mais privada. E se a vítima for menor de 18 anos, bem como nos crimes sexuais contra vulnerável, a ação penal é pública incondicionada.

A nova lei também estabelece que tanto homens quanto mulheres podem ser vítimas de crimes contra a liberdade e o desenvolvimento sexual.

Para o tráfico de pessoas no País a pena será de dois a seis anos de reclusão, enquanto a modalidade internacional será condenada com três a oito anos, sendo aumentada em 50% no caso da pessoa ser menor de 18 anos.


Veja a lei na íntegra: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/818585/lei-12015-09

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vigília



Altas horas da noite.
Acordado,
Rememoro o passado,
Analiso o presente
E adivinho o futuro.
Procuro,
Humanamente,
Dar sentido
Ao que fui,
Ao que sou
E ao que serei.
Mas a minha verdade
Não tem a claridade
Da razão.
É esta aflição
Continuada
Que no meu coração
Bate descompassada
.


Miguel Torga


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fim


O que eu perdi não foi um sonho bom,
não foi o fruto a embebedar meus lábios,
não foi uma cançõ de raro som,
nem a graça de alguns momentos sábios.

O que eu perdi, como quem perde uma outra infância,
foi o sentido do enternecimento,
foi a felicidade da ignorância, foi, em verdade,
na minha carne e no meu pensamento,
a última rubra flor do fim da mocidade.

E dói - não esse gesto ausente, a que se apagam
as flores mais solares, mas uma hora,
- flor de momento numa breve aurora -
hora longínqua, esquiva e para sempre morta,
em cuja escura, inacessível porta
noturnos olhos cegamente vagam.

Abgar Renault



quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro


O requinte do passado e a modernidade do presente!

O requinte do passado e a modernidade do presente!

SOBRE O SELO

O selo destaca a fachada principal do prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, uma das mais belas peças arquitetônicas da cidade, restaurado em função da comemoração do seu centenário. Abaixo, a legenda que sinaliza os seus 100 anos de existência como centro irradiador de arte e cultura. Foram utilizadas técnicas de fotoilustração e computação gráfica para restaurar a exuberância original do prédio, do douramento de belos detalhes à pátina verde das cúpulas. A imagem do selo recebeu, também, uma varredura de luz difusa em tom dourado, que nos remete à sua preciosidade histórica.

A logomarca da instituição, no canto inferior direito, aparece aplicada em hot stamping de película metálica dourada.


A CASA DO TEMPO PERDIDO


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5rgbJFo_I-LMGSUhzXoWAoSkx8sD5Ejx2J5rbDc0LNGPh5n7Gix9EdWn-t7A-uVoCA6j1AyeiJ4KBy2NAiO78apUQRZ3qSr6OMGN6Fai3ED-ms-ikD4yDoufLLBIg2pEqvmWEBZvguaEd/s400/Cabana+no+campo%5B1%5D.jpg


Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.


A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.


Simplesmente bater.O eco devolve minha ânsiade entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.

O tempo perdido certamente não existe.
É o casarão vazio e condenado.


Carlos Drummond de Andrade


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Proibida para Menores



charge do Dorinho no Propaganda & Marketing.

PS. surrupiado na caradura do Pavablog
Conselho de Ética arquivou hoje quatro representações contra o Senador Sarney
O presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), sugeriu hoje que, se as próximas ações apresentadas ao colegiado contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), forem baseadas apenas em "denúncias de jornal", também serão arquivadas.

— Se forem iguais, não tem mais sentido — disse.

Ai que vergonha! Ou, melhor, Ai que falta de vergonha!


" O cisne "


Este sacrifício de avançar

pelos feixes do irrealizado

lembra um cisne, altivo a caminhar.

E a morte - esse nada mais buscar

do chão diariamente repisado

-lembra a sua angústia de pousar

Sobre as águas que o recebem mansas

e cedem sob ele, em suaves tranças

de marolas que cercá-lo vêm;

enquanto ele, calmo e independente,

segue sempre majestosamente

como ao seu capricho lhe convém.


Rainer Maria Rilke



O Solitário

BLUE EYES


Como alguém que por mares desconhecidos viajou,
assim sou eu entre os que nunca deixaram a sua pátria;
os dias cheios estão sobre as suas mesas
mas para mim a distância é puro sonho.



Penetra profundamente no meu rosto um mundo,
tão desabitado talvez como uma lua;
mas eles não deixam um único pensamento só,
e todas as suas palavras são habitadas.

As coisas que de longe trouxe comigo
parecem muito raras, comparadas com as suas —:
na sua vasta pátria são feras,
aqui sustém a respiração, por vergonha.

Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"


Tradução de Maria João Costa Pereira


STF mantém monopólio dos Correios para correspondências


STF mantém monopólio dos Correios para correspondências

Por seis votos a quatro, o Plenário do Supremo Tribunal Federal entendeu que a Lei 6.538/78, que trata do monopólio dos Correios, foi recepcionada e está de acordo com a Constituição Federal. O Supremo confirmou que cartas, cartões-postais e correspondência agrupada (malotes) só poderão ser transportados pela empresa pública. Por outro lado, o Plenário entendeu que as transportadoras privadas não cometem crime ao entregar outros tipos de correspondências e as encomendas.

Assim, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 46 foi julgada improcedente, dando-se interpretação conforme a Constituição Federal ao artigo 42 da Lei 6.538/78:

VIOLAÇÃO DO PRIVILÉGIO POSTAL DA UNIÃO

Art 42 - Coletar, transportar, transmitir ou distribuir, sem observância das condições legais, objetos de qualquer natureza sujeitos ao monopólio da União, ainda que pagas as tarifas postais ou de telegramas:
Pena: detenção, até dois meses, ou pagamento não excedente a dez dias-multa.

FORMA ASSIMILADA

Parágrafo único - Incorre nas mesmas penas quem promova ou facilite o contrabando postal ou pratique qualquer ato que importe em violação do monopólio exercido pela União sobre os serviços postal e de telegrama.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

As penas do amor

http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/imagens/Imagenes/2009/26Maro//Ver_Passer_domesticus.jpg

Sobre os telhados a algazarra dos pardais,
Redonda e cheia a lua - e céu de mil estrelas,
E as folhas sempre a murmurar seus recitais,
Haviam esquecido o mundo e suas mazelas.

Então chegaram teus soturnos lábios rosas,
E junto a eles todas lágrimas da terra,
E o drama dos navios em águas tempestuosas
E o drama dos milhares de anos que ela encerra.

E agora, no telhado a guerra dos pardais,
A lua pálida, e no céu brancas estrelas,
De inquietas folhas, cantilenas sempre iguais,
Estão tremendo - sob o mundo e suas mazelas.


William Butler Yeats
("The sorrow of Love")
Tradução; André C S Masini

Menino prodigio de 6 Anos cria Pinturas de Arte como um Adulto

niño prodigio de 6 añosKieron Williamson britanico prodigio de 6 anos

Kieron Williamson e um menino britanico de seis anos e apesar da pouca idade e capaz de criar pinturas em aquarela com uma qualidade que é muito difícil para qualquer adulto

Varias pinturas do pintor mirim´:

pintura de niño prodigio

com um estilo mais marcado

pintura de niño prodigio


Fuente: Dailymail


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Que Nem Jiló

Vinte anos sem o Velho Lua - "amarga qui nem jiló"



Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira

Se a gente lembra só por lembrar
O amor que a gente um dia perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pro cabra se convencer
Que é feliz sem saber
Pois não sofreu

Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade, entonce, aí é ruim
Eu tiro isso por mim,
Que vivo doido a sofrer

Ai quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó ,
Saudade assim faz roer
E amarga qui nem jiló
,
Mas ninguém pode dizer

Que me viu triste a chorar

Saudade, o meu remédio é cantar
************************************

Ficheiro:Luiz-Gonzaga-Estátua-de-bronze.jpg


Informação geral
Nome completo Luiz Gonzaga do Nascimento
Apelido Rei do Baião; Embaixador Sonoro do Sertão;Velho Lua
Gonzagão
Data de nascimento 13 de dezembro de 1912
Origem Exu, PE
País Bandeira do Brasil Brasil
Data de morte 2 de Agosto de 1989 (76 anos)
Recife, PE
Brasil Brasil
Gêneros Baião, Forró, Quadrilha
Instrumentos acordeão
Período em atividade 1940-1989


 
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