domingo, 14 de junho de 2009


ALVARO VELLOSO DE CARVALHO

No. 07 - 28/04/00

Confesso-me surpreso com a polêmica causada pela minha afirmação de que não gosto de gays. Não há nada de inusitado nessa opinião - afinal, ela é a mesma de mais de dois terços da humanidade, até porque as três grandes religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo) condenam, expressamente, em seus textos sagrados, as práticas "homossexuais" (já expliquei minha objeção a esse termo). Por que, então, essa polêmica?

Ah, porque ficou feio não gostar de homossexuais. Ficou feio até mesmo chamá-los de "viados" - termo que nada tem a ver com o animal, mas é uma redução de "transviados". Ficou feio achar que a prática da sodomia é moralmente errada, apesar da opinião em contrário das três mais abalizadas fontes de ensinamentos e mandamentos morais da humanidade. Aliás, não ficou feio achar ou pensar tudo isso: ficou feio dizer. Não pega bem socialmente. Ficou tão feio que, já contei aqui, as agências internacionais de notícias, que fizeram tanto escândalo pelo assassinato brutal do rapaz gay Matthew Shepard, assassinato que nada teve a ver com fatores sexuais, e sim com uma briga por causa de dinheiro, essas mesmas agências fizeram de tudo para esconder o assassinato muito mais brutal de um menino de 13 anos por um casal gay, que matou o menino por asfixia depois de tê-lo dopado e submetido a diversos "jogos sexuais". E um dos irresponsáveis disse, chorando, que eles estavam "apenas brincando".

Não, isso não é "notícia". Não é notícia porque o estilo de vida gay assumiu um status sacrossanto, sob as bênçãos de ONGs, entidades internacionais, filmes e séries de TV. Não é notícia porque a repugnante prática da sodomia entre machos ganhou ares de "opção sexual" no mesmo nível da prática que garante a continuidade da espécie. E antes que algum imbecil responda que ninguém faz sexo pensando apenas em procriar, explico: a motivação subjetiva do sexo heterossexual pode não ser a procriação, mas sua motivação objetiva é; acabem com o intercurso heterossexual, e acabará a humanidade; acabem com o "homossexualismo", e não fará a menor diferença.

Neste ponto, acho que devo prestar um esclarecimento, válido especialmente no Brasil, onde ninguém concebe nada fora da ação estatal e onde toda idéia é vista como um projeto de lei em potencial. Não estou dizendo que as práticas homossexuais devam ser proibidas pelo Estado, ou que o Estado deva criar uma secretaria de treinamento psicológico obrigatório para gays; muito menos estou dizendo que alguém deva sair às ruas batendo em gays. O Estado não tem nada a ver com o assunto, e um erro moral não é justificativa para agressões físicas.

Estou dizendo apenas que eu e qualquer pessoa de bem estamos de saco cheio dessa transformação de um tesão anal numa religião leiga, com direito a panteão de santos e lista de excomungados. Já estou de saco cheio das políticas de privilégios para gays, de sexólogas dizendo a adolescentes que eles devem "experimentar de tudo", das manifestações ridículas de "orgulho gay", quando é óbvio que não há nada de que se orgulhar no caso. Já estou de saco cheio de ver os pacientes de AIDS ser tratados como vítimas de um vírus, e não do próprio estilo de vida promíscuo. E, principalmente, estou de saco cheio dessas passeatas e manifestações que pretendem que a Igreja negue o Evangelho para atender a cretinos que não conseguem conter o próprio tesão anal - cretinos que, inexplicavelmente, são gays e não vêem a hora de entrar para uma religião que condena os gays, ou que escolhem um pedaço da religião para acreditarem e jogam fora todo o resto, e mesmo assim querem que a religião os aceite.

E que ninguém venha com o papo de que nem todos os gays são promíscuos, porque todos nós sabemos que os não-promíscuos são minoria. Essa mania de pensar como se não soubéssemos o que sabemos está na origem de toda desonestidade intelectual, e contamina toda essa discussão. Não venham com essa para cima de mim. Especialmente depois da matéria no caderno feminino do jornal O Globo de sábado passado, em que o repórter revelava que o novo movimento dos gays americanos chama-se barebacking, e consiste em ir a festas gays e ficar, como diz o nome, de "costas nuas" para quantos vierem e quiserem. O repórter do Globo foi incapaz de ver qualquer problema moral no caso: viu apenas um excessivo risco de contaminação por HIV, por causa da ausência da camisinha. É precisamente dessa maluquice moral que estou falando.

fonte:oindividuo.com/alvaro/alvaro7.htm -

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PS Caro Álvaro faço minhas as tuas sábias palavras. E me desculpe por usar o seu texto sem te consultar, eu bem que tentei, mas não consegui localizar teu endereço.

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Não sofro de homofobia.

Deus aborrece o pecado, mas ama o pecador. Eu também.....

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Hoje em São Paulo Marcha do Orgulho (???????) Gay

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