segunda-feira, 28 de julho de 2008

Serra do Japi - SELOS

Borboleta - consul fabius drurii

Tangará Caiana

A Serra do Japi é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do interior do estado de São Paulo. Ocupa uma área de 350 km2, a maior parte nos municípios de Jundiaí e Cabreúva. Situada em uma região densamente povoada, entre São Paulo e Campinas.
A Serra do Japi abriga uma fauna bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios e répteis. Dentre as aves, se destacam gaviões, acauãs, seriemas, almas-de-gato, corujas, beija-flores, pica-paus, joões-de-barro, tesourinhas, arapongas, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tizius e tico-ticos, entre outros. Mamíferos como gambás, tatus, quatis, morcegos, bugios, macacos sauá, cachorros-do-mato, jaguatiricas, gatos-maracajá, onças-pardas, furões, catetos, serelepes, preás, ouriços, veados, capivaras, tapitis e preguiças, dentre muitos outros, são encontrados em seu rico ecossistema.
Outra notória importância da Serra do Japi está nos mananciais de água de excelente qualidade, sendo nascente de inúmeros córregos de águas cristalinas.
Paisagisticamente, a Serra do Japi tem grande relevância para a cidade de Jundiaí, pois em boa parte da zona urbana pode-se avistar a paisagem serrana na face sudoeste do município, propiciando cenário de notável beleza à população.

Selo para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente.



Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar o patrimônio natural brasileiro, reconhecendo sua importância para o meio ambiente e o turismo nacional.

O bloco apresenta um recanto da Serra do Japi, coberto pela floresta, de características peculiares, que ocupa a maior parte da área florestal da região, bem como algumas espécies da fauna, típicas do local. Ao centro, destacam-se os dois selos divulgando, o da esquerda, o pássaro Saíra amarelo – Tangara cayana cayana, e o da direita, a borboleta Consul fabius drurii. Na parte superior do bloco visualiza-se, da esquerda à direita, Dacnis cayana cayana – “Saí-azul”, Diaethria clymena – “Borboleta 88”, Zonotrichia capensis subtorquata – “Tico-tico”, e o besouro da família Chrysomelidae“Crisomelídeo”. Na parte inferior do bloco, seguindo a mesma ordem, destacam-se: Phillomedusa burmeisteri – “Perereca da folhagem”, a borboleta Heraclides thoas brasiliensis, e Felis pardalis – “Jaguatirica”. Presente também, a logomarca do Ano Internacional do Planeta Terra, instituído pela UNESCO. Foram utilizadas as técnicas de desenho em aquarela e computação gráfica.


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